Greve II
Pelo que nos foi possível perceber ontem, a greve geral parece que não foi totalmente geral...pelo menos no que aos grevistas diz respeito, porque quanto aos transtornos, a coisa parece que foi mesmo geral!
O direito à greve sempre foi um direito legítimo e constitucional, mas isso acontece talvez porque nunca, ou quase nunca, as greves transtornam a vida das pessoas contra as quais se protesta nas greves: patrões e governos.
Por exemplo, no caso dos transportes, os ministros, deputados e patrões nem devem ter sentido nada, ou melhor, até devem ter sentido que ou havia muitos carros no trânsito, ou havia pouco movimento de carros.
Depois, há o facto de que, quem faz greve, não recebe. E como o país anda de "tanga", não se pode desperdiçar um dia de trabalho...
Reunidos em grupo fechado em local secreto (como sempre), para discutir este assunto, descobrimos que em alguns países asiáticos, a greve faz-se através da superprodução. Trabalha-se mais do que é preciso, há muita oferta e pouca procura. Subsequentemente, os patrões perdem dinheiro e são obrigados a ceder às pressões dos trabalhadores. Boa táctica: acaba-se com a preguiça e baixam-se os preços!
Era tão bom vivermos na Ásia...
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