Palavras ditas...palavras ouvidas...
Soube hoje que a cantora Macy Gray arriscou a prisão nas ilhas Barbados. Até aqui, nada de extraordinário! A razão pela qual ela arriscou ir “ver o sol nascer aos quadradinhos” é que é pouco usual…
Parece que a menina estava a participar num festival de jazz e, a certa altura, dirigiu-se ao público utilizando…palavrões! Nada fora do comum, para uma estrela da música…
Eis senão quando o extraordinário acontece…É que, por aquelas terras parece que é proibido dizer palavrões em público!
Parece que ela só não foi “dentro” por ter pedido desculpas pelo seu acto.
Depois de ler tal notícia, fiquei a pensar como seria bom que uma lei semelhante fosse aprovada aqui em Portugal…Mas, logo depois o meu espírito perturbou-se! Tal lei seria contestada por alguns sectores, por acharem um atentado à liberdade individual, ao respeito pela pessoa humana, bláblá bláblá bláblá…
Apesar disso, acho que a língua portuguesa ficaria a ganhar. Os adeptos do palavrão seriam obrigados a recorrer a dicionários para usarem outro género de palavras insultuosas. Isto, já de si, traria uma nova vantagem…quanto mais pessoas tivessem que recorrer aos dicionários, mais cultos ficaríamos e mais ilustrados seríamos…enfim, melhorávamos a cultura linguística deste país.
Mas todo este deleite foi quebrado, ao me lembrar que, provavelmente, dariam voltas na tumba (ou ficariam sem inspiração) por verem “palavras” que eram tão do seu gosto desaparecerem do léxico luso alguns vultos literários como Bocage e Gil Vicente …já para não falar no Fernando Rocha!
Bem, assim como assim (e com muita pena minha), será melhor deixar as coisas assim como estão?
Pobre país este…
Enfim…Sic Gloria Transit Mundi…
Parece que a menina estava a participar num festival de jazz e, a certa altura, dirigiu-se ao público utilizando…palavrões! Nada fora do comum, para uma estrela da música…
Eis senão quando o extraordinário acontece…É que, por aquelas terras parece que é proibido dizer palavrões em público!
Parece que ela só não foi “dentro” por ter pedido desculpas pelo seu acto.
Depois de ler tal notícia, fiquei a pensar como seria bom que uma lei semelhante fosse aprovada aqui em Portugal…Mas, logo depois o meu espírito perturbou-se! Tal lei seria contestada por alguns sectores, por acharem um atentado à liberdade individual, ao respeito pela pessoa humana, bláblá bláblá bláblá…
Apesar disso, acho que a língua portuguesa ficaria a ganhar. Os adeptos do palavrão seriam obrigados a recorrer a dicionários para usarem outro género de palavras insultuosas. Isto, já de si, traria uma nova vantagem…quanto mais pessoas tivessem que recorrer aos dicionários, mais cultos ficaríamos e mais ilustrados seríamos…enfim, melhorávamos a cultura linguística deste país.
Mas todo este deleite foi quebrado, ao me lembrar que, provavelmente, dariam voltas na tumba (ou ficariam sem inspiração) por verem “palavras” que eram tão do seu gosto desaparecerem do léxico luso alguns vultos literários como Bocage e Gil Vicente …já para não falar no Fernando Rocha!
Bem, assim como assim (e com muita pena minha), será melhor deixar as coisas assim como estão?
Pobre país este…
Enfim…Sic Gloria Transit Mundi…
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