Saudades
Tenho saudades!
Tenho saudades do sol,
do calor,
de sushi,
de futebol bem jogado (e do Pimenta Machado!!!),
de alegria no trabalho
e de um beijo roubado!
Tenho saudades!
Tenho saudades do tempo em que o trabalho não sugava a vida e antes de ir para casa tinha tempo para mim!
Tenho saudades!
Tenho saudades de sms no telemóvel,
de encontros às escondidas,
de amores sinceros,
de intervalos e recaídas.
Tenho saudades!
Tenho saudades de uma conversa decente, num sítio decente, com gente decente e que me encha as medidas!
Tenho saudades de sair,
de andar a pé,
de ficar na cama até à hora de almoço e não me sentir mal por não ter aproveitado a manhã para fazer qualquer coisa (que se calhar no fundo era fazer coisa nenhuma, ou simplesmente “estar a pé”).
Tenho saudades
dos passeios de bicicleta,
daquilo que fui quando não sabia o que queria ser,
do tempo em que não tinha carta de condução,
do tempo em que o cinema custava 300 “paus”,
do tempo em que o tempo era algo que não se tinha de aproveitar,
como se não houvesse mais…
Tenho saudades…
da boa educação,
das boas maneiras,
de não ouvir bocas foleiras
ou sequer um palavrão.
Tenho saudades…
dos suspiros da minha avó…
das “férias grandes”
do último tio avô que morreu,
do outro tio avô que não conheci (mas cujas peripécias contadas me fazem gostar dele como se o tivesse conhecido…).
(Continua)
Tenho saudades do sol,
do calor,
de sushi,
de futebol bem jogado (e do Pimenta Machado!!!),
de alegria no trabalho
e de um beijo roubado!
Tenho saudades!
Tenho saudades do tempo em que o trabalho não sugava a vida e antes de ir para casa tinha tempo para mim!
Tenho saudades!
Tenho saudades de sms no telemóvel,
de encontros às escondidas,
de amores sinceros,
de intervalos e recaídas.
Tenho saudades!
Tenho saudades de uma conversa decente, num sítio decente, com gente decente e que me encha as medidas!
Tenho saudades de sair,
de andar a pé,
de ficar na cama até à hora de almoço e não me sentir mal por não ter aproveitado a manhã para fazer qualquer coisa (que se calhar no fundo era fazer coisa nenhuma, ou simplesmente “estar a pé”).
Tenho saudades
dos passeios de bicicleta,
daquilo que fui quando não sabia o que queria ser,
do tempo em que não tinha carta de condução,
do tempo em que o cinema custava 300 “paus”,
do tempo em que o tempo era algo que não se tinha de aproveitar,
como se não houvesse mais…
Tenho saudades…
da boa educação,
das boas maneiras,
de não ouvir bocas foleiras
ou sequer um palavrão.
Tenho saudades…
dos suspiros da minha avó…
das “férias grandes”
do último tio avô que morreu,
do outro tio avô que não conheci (mas cujas peripécias contadas me fazem gostar dele como se o tivesse conhecido…).
(Continua)
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