
Na quinta-feira à noite assisti à entrevista de Judite de Sousa a Manuel Alegre na RTP1. Não é um programa que faça parte das minhas escolhas, nem sabia que ele iria ser o entrevistado. De qualquer modo, enquanto me entretinha na
net a ver a comédia que foi os
marroquinos do sul a tentarem dar 8-0 ao Metalist (Ucrânia), fui ouvindo o que ele foi dizendo.
E confesso que gostei.
Não partilho o mesmo ideário político, mas gostei do que ouvi.
Ouvi um homem (e não um político) desassombrado, sem medo de dizer o que pensa.
Um homem (e não um político) que está na política por causas e não pelo que a política lhe pode dar.
Um homem (e não um político) que está na Assembleia, inserido numa bancada parlamentar, mas, que defende as suas ideias e ideais independentemente de disciplinas partidárias e sentidos de voto.
Um homem (e não um político) que representa quem nele votou e não o partido a que pertence.
Um homem (e não um político) que, concorrendo sozinho à Presidência da República e sem o apoio do “seu” partido, conseguiu mais votos que Mário Soares, candidato oficial do partido.
Ouvi, goste e fiquei…alegre!